COMO A NCM SE TORNOU FUNDAMENTAL INSTRUMENTO DE CONTROLE DO FISCO SOBRE O CONTRIBUINTE
Objetivos
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Conhecer as exigências do uso da NCM e os procedimentos para classificar corretamente a mercadoria, evitando-se recolhimentos indevidos dos tributos e penalidades em âmbito federal e estadual, já com as alterações da nova tipi 2017.
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A Classificação Fiscal de Mercadorias (NCM), é de utilização obrigatória em várias obrigações fiscais; estando diretamente ligada à carga tributária.
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São previstas diversas penalidades e implicações no recolhimento dos impostos, por erros e enquadramentos indevidos dos produtos comercializados, nas NCM´s adotadas.
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Conhecer as regras de Classificação das Mercadorias de acordo com a nova TIPI 2017 e atribuir a correta NCM, é de fundamental importância para o cálculo e recolhimento do ICMS, ICMS-Substituição Tributária, IPI, PIS, COFINS e o aproveitamento de benefícios fiscais, reduzindo a carga tributária.
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A Classificação Fiscal é um dos principais pontos de atenção para a preparação das obrigações vinculas ao SPED, como EFD Fiscal e EFD Contribuições; inclusive a NF-e, a qual será rejeitada se houver inconsistência da NCM.
Público-alvo
Gestores, coordenadores, analistas e assistentes da área fiscal, contábil e faturamento. Profissionais responsáveis pelos cadastros e parametrização nos sistemas (ERP) e soluções fiscais.
Metodologia
Aula expositiva, com exemplos práticos, elaboração de exercícios e estudos de caso, focando os procedimentos de elaboração e apresentação das Demonstrações e demais normas necessárias que envolvem seu procedimento, apresentação e informações confiáveis.
Instrutor
Wagner Camilo
Bacharel em Administração de Empresas e Contabilista.
Ex Consultor de Impostos Indiretos, da IOB e FiscoSoft. Palestrante e instrutor de cursos na área tributária e SPED.
Atua na área fiscal há mais de 28 anos, coordenando as atividades da área fiscal tributária em empresas de grande porte de vários segmentos, com especialidade em impostos indiretos e substituição tributária. Consultor Tributário de Trading Company.
Conteúdo Programático
I – INTRODUÇÃO:
- Nova TIPI 2017;
- Origem da Classificação de Mercadorias;
- Obrigatoriedade Nacional;
- Necessidade e aplicação da Classificação de Mercadorias nas negociações internacionais;
- Sistema Harmonizado (SH) - Histórico e complexidade;
- Nomenclaturas existentes: NALADI e sua aplicação nas negociações no âmbito dos Países que pertencem à ALADI;
- Histórico da evolução das nomenclaturas brasileiras (NBM até a NCM).
II – NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL (NCM):
- NCM x NBM – Situações práticas onde a NBM ainda é considerada na legislação e como efetuar a correlação;
- Transição NBM x NCM. Ponto de atenção na conversão;
- As funções da NCM e sua importância para as empresas;
- Atualização da NCM pelo Sistema Harmonizado – SH – Novidades e atualizações em 2017;
- Repercussão para a Substituição Tributária do ICMS;
- Como é composta a NCM – organização da estrutura.
III – IMPACTOS DA CLASSIFICAÇÃO FISCAL NO SPED e NF-e:
- Documentos e arquivos eletrônicos do SPED em que são referenciados e como informá-la corretamente nas declarações do SPED, inclusive no Bloco “K” ;
- Obrigatoriedade do preenchimento;
- Utilização incorreta ou não preenchimento do código, inclusive no âmbito do ICMS;
- Recentes publicações de novas Notas Técnicas da NF-e, em que serão utilizadas as novas exigências durante o ano de 2017.
IV – CONSEQUENCIAS E PENALIDADES NO CASO DE ENQUADRAMENTO INDEVIDO, PARA O REMETENTE E PARA O DESTINATÁRIO DAS MERCADORIAS:
- Multas e penalidades aplicáveis;
- Comprometimento no envio e no cruzamento das obrigações acessórias;
- Importância da correta parametrização das tabelas do sistema e a as mudanças nas rotinas internas, envolvendo diversos setores da empresa.
V – COMO CLASSIFICAR CORRETAMENTE UM PRODUTO NA NCM, UTILIZANDO A NOVA TIPI E A TEC:
- Estudo das regras gerais de classificação;
- NESH - Notas Explicativas do Sistema Harmonizado (O que é e como utilizar corretamente);
- Roteiro para classificação;
- Classificação de produtos compostos (Kits) – Como enquadrar e posicionamento da SEFAZ
- Essencialidade da mercadoria;
- TEC (I.I) e TIPI 2017(IPI), inclusive destaque “Ex;
- Exercícios práticos de classificação fiscal.
VI – PROCESSO DE CONSULTA E PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES:
- Consulta sobre Classificação Fiscal junto a RFB;
- Base legal;
- Documentação necessária e como fazer;
- Empresas aptas ao processo de consulta;
- Efeitos da consulta.